Divulgo abaixo a memória deste encontro!
Prefeitura Municipal de Porto Alegre
Secretaria Municipal de Educação
Diretoria Pedagógica
Ensino Fundamental
Assessoria Pedagógica da Região Leste
Encontro de Professores de 3º Ciclo
Ciências – 18/08/2011
Presentes: Patrícia Brasil (assessoria 3º ciclo regional leste), Eliane C. A. Machado (EMEF Nossa Senhora de Fátima); Mariel Hidalgo Garcia (EMEF Dep. Marcírio Goulart Loureiro); Waldir Emilio Henkes (EMEF América); Eneida Lombardi Porto (EMEF Profª. Ana íris do Amaral); Carina Schmidt Ribeiro, Jacson Ricardo Bacchin Ilha , Ernandes Joel M. Nascimento (EMEF Afonso Guerreiro Lima), Carlos A.D. Flain Jr. ( EMEF’s Morro da Cruz e Heitor Villa Lobos); Giselle Gonçalves Leite e Sandra Maria Tasca Nunes (EMEF José Mariano Beck); Kátia Simone Corrêa Marjegani (EMEF Profª Judith Macedo de Araújo);
Após a rodada de apresentação, Patrícia deu as boas vindas e apresentou a sistemática de trabalho. A proposta do trabalho consistia em 3 etapas: uma discussão sobre a adolescência, seguida de uma retomada das características da rede, finalizando com as práticas pedagógicas realizadas pelos colegas na disciplina de Ciências nas escolas municipais de ensino fundamental da região leste.
Para iniciar a discussão assistimos uma pequena esquete do Terça Insana intitulada Adolescente ( disponível no youtube). Desconsiderando que a esquete tratava de uma adolescente de classe média foi possível encontrar semelhanças com os nossos alunos. E suscitou inúmeras reflexões sobre a nossa prática pedagógica e questionamentos sobre qual a “eficácia” das aulas de Ciências.
Questionamentos sobre quais os conhecimentos que devem ser trabalhados e construídos e para qual fim. Estamos de fato ensinando ou apenas os instrumentalizando, ou quiçá nem isto? Além de refletir sobre o que ensinar, houve reflexões sobre a didática do ensino de Ciências na RME da PMPA. E formou-se uma pergunta crucial: Qual é a linha pedagógica da rede? Observa-se a necessidade de um direcionamento pedagógico e filosófico mais claro da rede, já que há uma perspectiva humanista e conectada com as diretrizes do MEC.
Os professores pontuaram também a necessidade de uma formação com os alunos com necessidades especiais e que a SIR pode e deve oportunizar esta formação. Não se observou nos relatos e comentários dos colegas participantes do encontro posicionamentos de não trabalhar com alunos com determinadas limitações e necessidades especiais, mas que se sentem “desamparados” por desconhecimento e que não compreendem como a aprendizagem se efetiva em alunos NEES (com ou sem diagnóstico).
Outro ponto de discussão foi a questão da avaliação em Ciências e nos instrumentos de avaliação. Fazer ou não provas? Com ou sem consulta? Qual a cobrança eficiente e que possa apresentar dados concretos sobre a aprendizagem de nossos alunos?
Com tantas reflexões, ficou acertado para o próximo encontro analisar os PPP’S das escolas da região leste, para levantar a forma com a rede está construindo seu currículo de Ciências.
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